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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

7° Aniversário Barão de Mauá MC

Dando um voo pelo mundo das duas rodas, os encontros de clubes ou grupos motociclísticos, são como uma ótima opção para sair do cotidiano, encontrar velhos e fazer novos amigos.

O Barão de Mauá Moto Clube, comemorou seu 7° aniversário no dia 26/10/2013, fazendo uma bela recepção dos convidados com o melhor do rock, caldos e muitas histórias a serem trocadas.

Parabéns aos integrantes do clube, muito asfalto liso e bom tempo para todos.









domingo, 20 de outubro de 2013

APRILIA UMA HISTÓRIA OU UM SONHO?

     Hoje vou falar sobre uma marca de moto que me relembra muito minha juventude, quando eu sonhava nas esportivas e sempre tinha como sonho uma Aprilia, seus modelos mais comercializados no brazil, tinha baixa cilindrada e porte esportivo, chegando a acompanhar motos de 125cc na estrada.
     A marca Italiana possui grandes fãns e adeptos da adrenalina, que corre na veia em sua tocada competitiva e sensação de estar em uma pista de Moto GP.
História da Aprilia

     Sua história começou logo após a Segunda Guerra Mundial, em meados da década de 1940, quando Cavaliere Alberto Beggio fundou uma fábrica de bicicleta na pequena cidade de Noale, província de Venezia na Itália, hoje em dia com pouco mais de 15.000 habitantes.
     Em 1968, quando o filho de Alberto, Ivano Beggio, assumiu o controle da empresa, logo percebeu que bicicletas não teriam muito futuro. Junto com 12 colaboradores, construiu a primeira motocicleta APRILIA, nas cores azul e dourada com 50cc de potência. Os primeiros modelos, mini-scooters com rodas de pequeno diâmetro, produzidos pela marca foram batizados de Daniela e Colibri, mais esportivo e aerodinâmico, mas que obrigava o piloto a adaptar-se a uma posição desconfortável.


A moto que mais se destacou foi a Scarabeo cruz ciclomotor 1970, e Nem assim estes produtos deixaram de fazer sucesso.


     Em 1975 teve lugar a apresentação da primeira corrida Aprilia com aspirações de vitória. O primeiro título veio em 1977, no campeonato italiano nas categorias 125 e 250.
   O início da década de oitenta foi um período de grande crise. No entanto, Aprilia tornou-se um laboratório de idéias e projetos que levaram ao seu reconhecimento internacional ao longo dos anos.
     A partir de 1985, começou a surgir ótimos pilotos e os famosos campeões das últimas temporadas têm viajado a estrada do sucesso sobre o banco de uma Aprilia, campeões mundiais como Biaggi, Capirossi, Gramigni, Locatelli, Sakata, Rossi, Poggiali, Lorenzo.
     Durante os anos noventa, decisivamente Aprilia introduzido no domínio dos veículos para a mobilidade urbana. Mais uma vez, a criatividade e provou anticonvencionalismo como as chaves para o sucesso. Tudo começou com a primeira moto totalmente de plástico, o Amico, de 1990.


     Desde o final de 2004, a Aprilia faz parte do Grupo Piaggio (com Roberto Colaninno como presidente e diretor), que tem sido proposta como empresa de Noale e objetivo de reforçar a sua posição de liderança nos segmentos de mercado de motocicletas e scooters.
     A expansão da indústria de scooter, com a ampliação e renovação da gama de Scarabeo, chegando até as 500cc, é acompanhada pela produção de motocicletas, com fortes conceitos técnicos, estilísticos e inovação, como a Aprilia Shiver 750, a primeira motocicleta do mundo equipado com controle eletrônico de aceleração ride by wire, ou a Mana 850, a primeira motocicleta a ser lançado equipado com uma transmissão automática controlada eletronicamente totalmente revolucionário.

Shiver 750

Mana 850

     No segmento off-road, a principal vocação da marca no domínio da concorrência, têm causado uma nova sensação as Aprilia de 450cc e 550cc de dois cilindros e altíssimo desempenho.



     Em 22 de fevereiro de 2008 Aprilia introduzido pela primeira vez na linha RSV4 RACE MACHINE: 4 cilindros, cilindrada de 1.000cc e uma potência de 200 cv na versão de competição. A nova moto, lançada em 2008 - é quem sinaliza o retorno da Aprilia ao Campeonato Mundial de Superbike a partir da temporada de 2009.


     A criação da RSV4 constitui nas estratégias que a Aprilia visa na sua participação no esporte de elite do motociclismo, graças ao departamento de competição de Noale.
     Entre 1991 e 2003, a marca conquistou 24 títulos mundiais em competições de motociclismo, acumulando em sua história 40 títulos mundiais, sendo 33 em Moto GP atualmente sendo 45 campeonatos do mundo, dos quais 38 correspondem ao Moto GP.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

X Encontro Nacional de Ubá - MG

Aconteceu ente 14 e 16 de junho, a cidade Ubá, em Minas Gerais, o X Encontro Nacional de Motociclistas. 


Cidade que fia a 289km da capital do Rio de Janeiro, juntou vários clubes e adeptos do motociclismo em uma grande festa.

Parabéns ao Ubá Motoclube por promover este encontro.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O Projeto AMAZONAS

Moto Amazonas, um verdadeiro mito.
Existem admiradores até as datas de hoje desta colossal marca que chegou no mercado no final da década de 70,  e apesar das poucas unidades comercializadas, se mostrou ativa e importante no mercado.


Assim nasceu a Motovolks

Os mecânicos Luiz com seu amigo José Carlos Biston, de 28 e 29 anos respectivamente, gastaram mais de um ano, fazer a Motovolks 1500. Isto, a mais de 35 anos, a genialidade e simplicidade da dupla, nasceu um dos maiores mitos do motociclismo brasileiro, que até hoje cultuado nos inúmeros encontros por esse Brasil afora.


A estrutura da primeira Motovolks foi feita com pedaços dos quadros de uma Harley e de uma Indian 1200, enquanto a parte inferior foi construída artesanalmente e por incrível que pareça, foi aprovada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP.

Logo após essa aprovação, havia a necessidade de um lugar para a fabricação do próximo protótipo (que ostentava detalhes como o painel do Chrysler Esplanada e tanque em forma de caixão), os dois amigos então decidiram abrir uma oficina em São Paulo, na Avenida Dr. Salomão Vasconcelos 668, e construíram mais três Motovolks, cujo paradeiro delas atualmente é desconhecido.


Mas a história não termina aqui. Uma empresa de São Paulo, a Auto Importadora Ferreira Rodrigues, se interessou pelo projeto dos mecânicos, então nasceu em 15 de agosto de 1978, a Amazonas, que ganhou este nome para homenagear o maior estado brasileiro e a maior bacia fluvial do mundo, já que ela seria, na época, a maior motocicleta do mundo. A lendária AMAZONAS, única moto com marcha-a-ré, que foi considerada na época, a maior motocicleta do mundo. Foi a maior febre em todo o Brasil, pois nesta época, não havia importação de motos no Brasil, e o povo tinha que se conformar com algumas motos nacionais de baixa cilindrada.

A produção dos modelos da marca iniciou rapidamente, após 32 dias depois da criação da AME, com os modelos Turismo Luxo, Esporte Luxo e Militar Luxo. A moto era uma verdadeira salada de peças de carros da época, com peças de: Corcel, Fusca, Puma e até do caminhão 608 da Mercedes.


Ainda foram exportados alguns exemplares na década de 80 da Amazonas AME1600, com destaque para as que foram para Hussain Assad, presidente da companhia petrolífera oficial do Kwait, no início da década de 80 e para o Japão, onde chegou a ser capa de revista, bem como também, algumas unidades para os Estados Unidos, França, Alemanha e Suíça.

A Amazonas AME1600 é montada em um quadro tubular de berço duplo, que recebe o motor  VW AR1600, com 1.584 cm³, e potência de 56cv @ 4500rpm com o torque máximo de 10,8 mkgf @ 3000 rpm, a transmissão VW 013 era, inicialmente à do VW Brasília, com par final 3,875:1 (VW SP2) sendo, posteriormente, substituída pela do VW Gol 1.6 AR, a embreagem, monodisco a seco, é com acionamento mecânico por meio de cabo, a transmissão tem as engrenagens satélites, do diferencial original, travadas com a saída de torque apenas por um lado, onde é fixado o pinhão da transmissão final, que é por corrente, o consumo na cidade fica em torno dos 10 km/l, e em estrada, pode chegar até os 15 km/l, dependendo da condição de uso. A velocidade máxima no modelo “Quadro-Elástico Esporte”, chega aos 145 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h, é feita em 9 segundos.


Em 1986 a AME mudava de mãos, sendo adquirida por Guilherme Hannud Filho, mas sua história não iria muito mais longe. Infelizmente, nem tudo foi alegria na existência dessas "grandiosas motocicletas", pois com a abertura da economia brasileira no início da década de 90, as motos importadas vieram com tudo e detonaram com a AME, porque os preços das motos importadas caíram vertiginosamente. A empresa acabou encerrando suas atividades com um total próximo a 450 unidades, das quais mais de 100 destinadas a polícia e exército. Apenas oito unidades com side-car foram fabricadas.

No ano de 2007, chegou a notícia do lançamento de novos modelos, mas até o momento a marca não conseguiu emplacar o sucesso do passado, inclusive muitas pessoas nem se quer sabe que a marca resurgiu das cinzas.


Recentemente a revitalizada AME se associou ao empresário Pedro Bronzatti, que produz no interior de São Paulo uma custom com motor Volkswagen de projeto próprio, mas em baixa escala. Quase 100 kg mais leve e mais fácil de ser conduzida, a nova Amazonas está em desenvolvimento com motor equipado com injeção eletrônica e será montada na planta da empresa em Manaus, mas sem data de lançamento ou novas informações.

Atualmente a AMAZON MOTOS comercializa modelos OFF ROAD com 250cc e 400cc para CROSS.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

UM POUCO DE HISTÓRIA DA AGRALE

Vou contar um pouco da história de uma das montadoras que ainda faz parte na história do motociclismo no brasil, apesar de não ser mais fabricada, existem vários adeptos e apaixonados pela marca com modelos que marcaram época.



     A Agrale é uma empresa brasileira com sede em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, que pertence ao Grupo Francisco Stédile, quando adquiria a Indústria Gaúcha de Implementos e Máquinas Agrícolas S.A., AGRISA, e a transferia para Caxias do Sul, RS em em 14 de outubro de 1965. Produzindo motores a diesel, tratores, caminhões leves, chassis para ônibus, além de um utilitário esportivo e militar, o Marruá. Produziu também motocicletas em uma unidade já desativada em Manaus.
     Nos últimos tempos, a Agrale Amazônia S.A é a divisão de motocicletas da Agrale S/A., ainda pertencente ao Grupo Francisco Stedile, que engloba as empresas Agrale e suas subsidiárias (Agrale Amazônia e Agrale Montadora), Lavrale, Fazenda Três Rios, Germani Alimentos e Agritech (Yanmar Tratores). Por meio de um acordo tecnológico com a empresa italiana Cagiva, a Agrale é detentora das marcas Husqvarna e MV-Augusta, distribuídas no Brasil.
     O parque industrial da empresa, composto de equipamentos de última geração e tecnologia européia está montado em uma área construída 5.560 metros quadrados, onde são montadas as motocicletas e scooters.

MOTOCICLETAS

     Em 1983 deu início à produção de motocicletas e ciclomotores, após a aquisição da fábrica de ciclomotores Alpina e do acordo com a italiana Cagiva SPA, descontinuada em maio de 2006, dos quais foram produzidas 100 mil unidades. Os principais modelos fabricados foram:
Agrale SXT 16.5, SXT 27.5, Elefant 27.5, Dakar 30.0, Explorer, SST e Elefantre.

Agrale SXT 16.5

     As Agrales não decolaram logo de início. Havia problemas de qualidade e muitos se decepcionavam com o baixo torque do motor de 125 cm3. Com tecnologia Cagiva, a Agrale foi conquistando seu espaço nas ruas e, sobretudo, nas trilhas, com a moderna tecnologia de motores dois-tempos com alta potência específica e o temperamento quente habitual dos veículos italianos: com esses predicados a Agrale conquistou seu espaço (ainda que pequeno) do mercado nacional para suas motos de uso misto das linhas SXT/Elefant e Elefantré.


     Para melhorar a robustez e a qualidade, muitos componentes e sistemas foram revistos, entre eles pistão, biela, radiador, vedação da bomba dágua, válvula termostática e filtro de ar. E surgia a Explorer (logo renomeada 27.5 E, pois o nome rava de propriedade da Yamaha), versão da SXT 27.5 preparada de fábrica para o fora-de-estrada e as competições de enduro, que se tornaria grande sucesso.


     Mas as outras Agrales começavam a perder atrativos, indicando a necessidade de uma renovação da linha, conforme os passos da Cagiva com sua Elefantre - fusão das palavras elefant e tre, ou três em italiano. Lançada em março de 1989, a Elefantre marcava um segundo tempo para a Agrale, até mesmo pela origem: era fabricada em Manaus, AM, em uma nova fábrica de 6.000 m² construída para usufruir de benefícios fiscais do governo, que compunham o PPB ou Processo Produtivo Básico. Suas linhas eram modernas e atraentes, com predomínio de retas e ângulos, um tanque amplo - mas menos incômodo às pernas do piloto que o da Elefant - e um banco que o envolvia. Detalhes interessantes eram a barra de alumínio que enrijecia o pára-lama dianteiro e o painel, um bonito e bem iluminado CEV italiano.


     Em 1993 o mercado de motos era agitado por uma nova fase do PPB, permitindo às fábricas montar em Manaus motos com componentes importados, sem o imposto correspondente, por um período limitado. Para a Agrale isso representou grandes mudanças, começando pela Husqvarna WR 250 e a Cagiva Super City 125, passando por modelos maiores do grupo (incluindo MV Agusta) e chegando à pequena Legion 125, com motor de quatro tempos.



sábado, 12 de outubro de 2013

DIA DAS CRIANÇAS


Vamos começar com um pouco de história.

No ano de 1924, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a ideia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924. Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes. Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos no Brasil.

Fonte: Wikipédia


Deixando a história de lado, o importante mesmo é curtir, se divertir e manter viva a eterna criança que vive dentro de nós.


Feliz dia das Crianças.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

BRASIL MOTO WEEK


Para quem gosta de pegar uma estrada e curtir um bom show de Rock, a pedida é partir para Guapimirim/RJ e curtir o evento que é promovido pela organização dos Moto Clubes da região.
A cidade que fica a pouco mais de 70 km da capital fluminense, oferece várias atrações turísticas para se curtir entre uma banda e outra.



Capela de Nossa Senhora da Conceição

Construção de 1713, fica localizada em uma pequena ilha que se forma pela queda do Rio Guapi, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

Museu Von Martius

Instalado na casa-sede da antiga Fazenda Barreiras, dentro do Parque Nacional de Serra dos Órgãos. A paisagem circundante é exuberante, com altas montanhas no pano de fundo e rios. Seu nome é em homenagem ao botânico alemão que chegou ao Brasil em 1817 e ali hospedou-se depois de percorrer diversos estados brasileiros.

Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Criado em 1839, ocupa uma Área de 10.000 hectares entre as terras de Petrópolis, Magé, Guapimirim e Teresópolis. Alpinismo, excursionismo e caminhadas ecológicas, com a infra-estrutura de abrigos apropriados durante o percurso, São praticados o ano inteiro.

Cachoeira do Soberbo

Um salto de 4m de altura, onde as águas caem por entre duas enormes rochas. Estas rochas se colocam de uma tal maneira que criam uma gruta no leito do rio. As águas frias e transparentes, com grande volume, vão formar uma piscina natural, com 12m de diâmetro.

Quedas d'água

Também no Rio Soberbo, têm locais para banhos, saltos, piqueniques e para acampar, com ampla piscina natural. Destacam-se as ruínas da antiga ferrovia que ligava Magé a Teresópolis, construída nos anos do Império.

Parque Estadual dos Três Picos

Criado em junho de 2002, sua Área abrange territórios dos municípios de Guapimirim, Teresópolis, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo e Silva Jardim. Seus mananciais abastecem as Regiões Serrana e do Grande Rio.

Um grande abraço a todos e nos encontramos por lá.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

DICAS DE VIAGENS LONGAS



Vou colocar algumas dicas de como se preparar para uma longa viagem, me baseando em minhas próprias experiências.
Viajar de moto nem sempre exige um bom planejamento prévio, mesmo se for uma viagem “solo”. É bom traçar os roteiros e providenciar os documentos, pegue dicas de quem já passou por ali, elas são preciosas e você poderá precisar em algum momento. Leia, pesquise sites e blogs, veja vídeos de viagens. A pesquisa é tão legal quanto a viagem, te empolga e motiva a não desistir da trip.

ALIMENTAÇÃO

Alimente-se bem, lembrando que qualidade não significa quantidade. E cuidado com o que vai comer e experimentar ! É uma viagem de moto, você nunca sabe onde um mal estar pode te pegar, além dos banheiros sujos, etc.
Hidratação é o fundamental, muito cuidado com a desidratação.  Tenha sempre uma garrafa de água na moto.  Beba água o tempo todo.

BAGAGEM

Se fizer uma viagem internacional, leve adaptador de tomada universal.
Cartões de memória adicionais para sua câmera fotográfica, pilhas adicionais e pen-drives.
Cabos da câmera para transferir as fotos para o seu netbook ou usá-las em lan houses.
E o mais importante: quando achar que já terminou a sua bagagem, tente cortar tudo pela metade!

COMBUSTÍVEL

Procure abastecer quando o tanque chegar à metade. Conte com o imprevisto. Um galão extra não faz mal a ninguém. Eu procuro abastecer a cada 100km, mas em viagens, já passei trechos de 200km sem ter como abastecer, então se prepare para uma autonomia de 250km.

CUIDADOS PESSOAIS

Não basta a revisão na moto. Cuide-se, veja se é necessário atualizar alguma vacina, como febre amarela se for pra Bolívia e Peru.
Faça uma lista de remédios e primeiros socorros e consulte seu médico: antiinflamatórios, curativos e outros que você costuma usar.

EQUIPAMENTOS

Equipamentos para a moto: uma infinidade!  Depende de você… desde o tradicional GPS com mapas Tracksource e Mapear até um aparelho eletrônico para medir temperatura ambiente e umidade. O principal é levar um bom jogo de ferramentas.

MOTO

Faça uma revisão geral na moto antes da aventura e verifique se os pneus irão sobreviver até o fim da viagem. Na dúvida, ou troque-os por novos ou se programe para troc-alos no caminho.
Prepare-se para o pior (sem ser pessimista!): óleo de motor, filtros, lâmpadas, fusíveis, cabos, vela de ignição e o que mais seu mecânico de confiança lhe recomendar antes da viagem.
Conheça a mecânica básica da sua moto. Quantos litros de óleo no reservatório, qual a capacidade do tanque incluindo a reserva, pressão dos pneus com e sem bagagem, tipos de combustível aceitáveis. Enfim, previna-se pelo menos de contratempos menores.
Calibre o pneu a cada todos dias, de preferência antes de começar a jornada e sempre observe o nível de óleo.

PILOTAGEM

Não é aconselhável pilotar de noite, tente viajar entre oito da manhã e seis da tarde, evitando se manter na estrada quando anoitecer. À noite tudo é mais perigoso. Em todos os sentidos.
Prepare-se para tomar chuva. Leve capa e polaina/galocha. Se estiver uma tormenta, procure um posto, tome uma água e relaxe. Não há porque ter pressa.
Fique atento às leis locais. Conheça a legislação, você acha na internet. Mais que isso, conheça os sinais dos carros. Na Argentina pisca para a esquerda significa “ultrapasse” ao contrário do Brasil. E carros que te dão farol no sentido contrário, não estão avisando que há polícia adiante. Estão apenas te saudando.
Se você é um piloto que se cansa aos 500km, planeje sua viagem para trechos de 500km.
Pare regularmente para descansar, se hidratar e abastecer, recomendo a cada 60 ou 80km

SEGURANÇA

Use um bom capacete, ele é a garantia para sua cabeça e a qualidade da viagem vai depender muito dele, use luvas, que podem ser de couro com proteção (e longas para embutir as mangas da jaqueta), o calor pode ser insuportável em algumas épocas e regiões, mas é importante pilotar com tudo fechado. Viseira sempre fechada, jaqueta fechada até o pescoço, luvas, calça com proteção ou jeans bem grosso.
É legal ter um cadeado com segredo ou um cabo de aço com segredo para o capacete e outro para a jaqueta são convenientes. Estes itens são muito pesados e desajeitados para você entrar carregando tudo em cada parada, em cada posto.
Seja maleável com seus planos. Se a estrada estiver ruim, volte e procure outro caminho. Afinal, ninguém foi viajar pra se machucar ou se acidentar.

TURISMO

Vale a regra normal para viagens: quanto mais você pesquisar antes (lugares, passeios, interesses, curiosidades), mais vai aproveitar e menos micos pagará.
Se for a um passeio com guia, conheça o veículo dele. Não vá em carro velho. Para que se arriscar?

VESTUÁRIO

As roupas ocupam a maior parte da bagagem, leve pouca roupa. Quando achar que a quantidade está ideal, comece a cortar alguns itens.  Como será preciso lavá-las no banheiro do hotel, dê preferência ao dryfit (que seca rápido).

Essas são algumas dicas, que são incontáveis, pois a cada lugar, clima e povo, pode ter uma dica essencial diferente, caso contrário, a viagem perderia a graça.
De mais, ajude os outros na estrada, pois um dia você pode ser aquele que pede ajuda!

E o mais importante: VOLTE PARA CASA. Piloto bom é aquele que chega bem e que volta para casa inteiro!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Relançamento da CB 500, um sucesso que promete chegar a partir dos R$ 22 mil até final de 2013

Utilizando nome que fez sucesso no Brasil, a Honda lançou nesta terça-feira (8) a nova geração da CB 500 no país, em três versões. Assista ao lado a um vídeo exclusivo do G1 com os detalhes da "família" 500.
Com a estreia mundial no Salão de Milão 2012, CB 500F, CBR 500R e CB 500X, todas com ABS como opcional, são as principais atrações da empresa no Salão duas Rodas, no Anhembi, em São Paulo, que vai até o próximo domingo (13).
A primeira a chegar é a opção F, por R$ 22.000, na opção standard, e R$ 23.500, com ABS, que mantém a categoria naked e tem mais similaridade com a CB 500 vendida entre 1997 e 2004 no Brasil. No entanto, a moto é totalmente nova e abandonou o antigo farol redondo presenta na antiga CB.
Além disso, a CB 500 se tornou uma “família” e agora também conta com a esportiva CBR 500R, que começa a ser vendida até o final do ano, a CB 500X, versão com roupagem aventureira – suas vendas ficam apara o início de 2014. Ambas ainda não tiveram preços definidos.
Honda CB 500X (Foto: Caio Mattos / Divulgação)Honda CB 500X (Foto: Caio Mattos / Divulgação)
Com os três modelos, a Honda tem o objetivo de vender 20 mil unidades da CB 500 durante o 1º ano de comercialização da linha. A X é que traz mais expectativa para a empresa e deve representar 8 mil unidades/ano, enquanto F e R devem atingir 6.000 motos cada. Até 2016, a empresa pretende atingir 30 mil unidades/ano da linha.
Feita na Tailândia para abastecer o mundo, a CB 500 brasileira será produzida em Manaus, com a fabricação nacional de componentes como chassi e componentes plásticos, mas parte das peças ainda é importada da própria Tailândia e Japão - o motor chega com as peças desmontadas para ser montado no Brasil.
O modelo chega para preencher uma faixa de cilindrada abandonada no país desde o encerramento de produção da própria CB 500 e a Suzuki GS 500. “Desde 2005, o mercado se mostrou carente para este tipo de moto. Nosso objetivo é que a CB seja líder entre as naked”, explica Alfredo Guedes, supervisor de relações públicas da empresa.
Na época, a CB 500 deixou de ser vendida e a Honda lançou a Hornet no Brasil, modelo que se tornou líder do segmento, mas com uma proposta mais esportiva, com motor de quatro cilindros.
No Brasil, motor é mais forte
O lançamento mundial da família CB 500 teve o foco muito claro de atender novo sistema de habilitação para condutores na Europa, que criou nova categoria para motos a A2. Limitada a motos de até 35 kw de potência (48 cv) e que pode ser obtida a partir dos 18 anos, a iniciativa gerou a criação das novas 500 por parte da Honda.
Honda CB 500F (Foto: Caio Mattos / Divulgação)Honda CB 500F (Foto: Caio Mattos / Divulgação)
Como o Brasil não tem esta legislação, o país terá uma CB 500 mais forte. Aqui, o motor de dois cilindros e 471 cc de cilindrada gera 50,4 cavalos a 8.500 rpm, frente aos 48 cv na Europa. O torque também recebeu leve incremento, subindo de 4,38 kgfm a 4,55 kgfm a 7.000 rpm na versão brasileira.
“O motor segue a mesma base do da CBR 250R, mas com dois cilindros”, explica Alfredo Guedes. Desse modo, o propulsor é como um da CBR, mas duplicado, já que a pequena esportiva possui um monocilíndrico. O bicilíndrico conta com injeção eletrônica e refrigeração líquida.
Configuração moderna e simples
Com a ambição do modelo é de ser a porta de entrada para as motos mais potentes, seu conjunto é simples, mas traz alguns diferenciais, como o visual esportivo e painel digital.
A presença do freio ABS, como opcional, também é importante, porém, a empresa deixou de lado o sistema combinado, que reparte a frenagem entre os eixos, presente em outras motos da empresa, até de menor cilindrada, como a CBR 250R.
Painel da CB 500F  (Foto: Caio Mattos / Divulgação)Painel da CB 500F (Foto: Caio Mattos / Divulgação)
As três versões compartilham grande parte da base, mas trazem diferenças. A X tem suspensões mais longas e guidão mais alto, adequados a sua proposta “crossover”, enquanto a R possui semiguidões e carenagens, de acordo com suas pretensões esportivas.
O peso seco da F é de 180 kg e o tanque de combustível 15,7 litros, que roda com gasolina. Na dianteira, a CB 500F possui um garfo telescópico de 120 mm de curso, enquanto a traseira é monoamortecida por um sistema pró-link de 118 mm.
Com assento de 785 mm, a F tem 2.075 mm de comprimento, 780 mm de altura e 1.060 mm de altura - seu entre-eixos é de 1.410 mm. A 500R pesa 194 kg e a X 195 kg. O tanque de 15,7 litros é o mesmo para a CB 500F e CBR 500R. Na 500X, há mais espaço, chegando a 17,3 litros.
De acordo com a empresa, a autonomia da F pode chegar a 420 km, ao passo que a X tem condições de rodar 467 km com o tanque completo. Assim, indicando que o modelo pode ter média de consumo de 26,8 km/l a 27 km/l.
Honda CB 500F (Foto: Caio Mattos / Divulgação)Honda CB 500F (Foto: Caio Mattos / Divulgação)
História
Vendida de 1997 a 2004 no Brasil, a antiga geração da Honda CB 500 atingiu 21 unidades vendidas no país. Sua produção foi feita em Manaus e o modelo fez muito sucesso com seu motor de dois cilindros e 498,8 cc de cilindrada, que chegava a 54 cv a 9.500 rpm.
Com dois carburadores e refrigeração a ar, o modelo também tinha outras diferenças em relação ao novo modelo, como a suspensão traseira como duplo amortecedor. Os números mostram que a CB antiga era mais potente que a atual e o torque de ambas é o mesmo. No entanto, o novo modelo mostra a força máxima em giros mais baixos.
Fonte: G1 Auto Esporte Motos

Apresentação

Sou um grande apaixonado pelo mundo de duas rodas, e com este blog pretendo compartilhar minhas aventuras e desventuras, as situações mais adversas que as vezes passo em cima de uma moto.

Espero promover uma leitura agradável, recheada de fotos e detalhes dessas aventuras, passeios e bate-papo com os amigos.

Um grande abraço a todos.